Manifestações marcaram o último dia do
funcionamento das agências do Mercantil de São Paulo no Paraná, a partir de
segunda-feira as agências do Mercapaulo já abrirão suas portas com a bandeira
do Bradesco.
Em Curitiba, o Sindicato dos Bancários
promoveu a paralisação da agência do Mercantil de São Paulo da Alameda Dr.
Muricy, das 10:00 às 11:00 horas, além da distribuição do jornal elaborado pela
CNB, abordando a questão do emprego e do lucro do Bradesco. Para o Secretário
Administrativo do Seeb Curitiba, Ademir Zidolin, o protesto foi realizado para
que não ocorra demissões de funcionários do Mercapaulo durante o processo de
transição para o Bradesco.
Na cidade de Londrina, os dirigentes sindicais
se dividiram em vários grupos para promover manifestações em todas as agências
do Bradesco. O principal protesto ocorreu na agência Bradesco Willie Davis e na
agência do Mercantil de S.Paulo da rua Minas Gerais, localizadas a 30 metros
uma da outra. Lá os dirigentes denunciaram o fechamento da agência do Mercapaulo,
distribuíram o jornal elaborado pela CNB à população e um grupo de teatro
encenou a morte do Mercapaulo.
O presidente do Sindicato dos Bancários de
Londrina e região, Geraldo Fausto dos Santos (Ceará), alerta para os perigos
das grandes fusões. “É importante destacar que as grandes incorporações só
geram prejuízos para os trabalhadores e para a economia, favorecendo apenas o
lucro dessas grandes empresas”, destacou Geraldo.
Já em Umuarama, o sindicato dos bancários da
região promoveu manifestações no Bradesco, Mercantil de S.Paulo e BBV. Na única
agência do Mercapaulo da cidade foi fixada uma faixa denunciado o possível
fechamento da agência.
De acordo com o Secretário Geral do Sindicato
dos Bancário de Umuarama e região, Paulino Alves de Almeida, já ocorreram duas
demissões no Mercapaulo, uma zeladora e dois vigilantes já estão dispensados a
partir da próxima segunda-feira. Paulino ainda adverte para o impacto negativo
da fusão na sua região. “A cidade de Umuarama perde, pois se a agência do
Mercapaulo vier mesmo a fechar, impactos negativos serão causados na economia
da cidade”, alertou Paulino.
O Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio
e região também promoveu protestos nas agências do Bradesco.
http://www.fetecpr.org.br/manifestacoes-marcam-o-fim-do-mercapaulo-no-pr/
Quem foi Gastão Vidigal?
Paulista de nascimento, estudou
na Escola Modelo Dr. Prudente de Morais e formou-se em direito pela Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo na turma de 19081 , a exemplo de seu pai,o advogado sergipano
Afrodísio Vidigal, patriarca da família Vidigal em São Paulo. Participou da diretoria do Banco de São Paulo de 1925 a 1937, além
de ser diretor do Banco do Estado de São Paulo2 e da Caixa Reguladora de Emissões,
participando e contribuindo, ativamente, na gestão de inúmeras instituições,
como: Sindicato dos Bancos de São Paulo (presidente), Associação dos
Serventuários da Justiça (presidente), Comissão de Controle dos Acordos de
Washington da Associação Comercial de São Paulo (presidente), Conselho Federal
de Comércio Exterior (como membro de 1942 a 1945),
Companhia Brasileira de Material Ferroviário (fundador e presidente), Companhia
Mogyana de Estradas de Ferro (diretor, de 1941 a 1950),
Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (membro do conselho consultivo ), Companhia
Paulista de Seguros (diretor), Cotonifício Rodolfo Crespi (diretor), Sociedade
Brasileira de Geografia (vice-presidente de honra), Companhia Siderúrgica
Nacional (membro consultivo), além de empresas, como: Companhia Agrícola Usina
Jacarezinho, Companhia Brasileira de Material Elétrico, Construtora de Imóveis
de São Paulo S/A, entre outras3 .
Também participou do quadro
diretivo da Associação Comercial de São
Paulo, elegendo-se presidente para o biênio 1943 / 19442 .
Foi deputado
federal por São
Paulo, entre 1935 e 1946,
ministro de Estado da Fazenda do governo de Eurico Gaspar Dutra, de 1 de
fevereiro a 15 de
outubro de 1946, e
fundador doBanco Mercantil de São Paulo
S/A.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gast%C3%A3o_Vidigal