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PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL 

1 - O PATRIMÔNIO CULTURAL EM CIDADES NOVAS. LEITURAS DA
POLÍTICA PATRIMONIAL PARANANESE
Silvia Helena Zanirato

 II ENCONTRO CIDADES NOVAS - A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PATRIMONIAIS:
Mostra de Ações Preservacionistas de Londrina, Região Norte do Paraná e Sul do País.
Centro Universitário Filadélfia – UniFil. Londrina-PR. 13 a 16 de Outubro de 2009.

Link: O Patrimônio Cultural em Cidades Novas..

2 - A paisagem urbana como herança cultural: a praça Santos Dumont, Umuarama, Estado do Paraná, Brasil - doi: 10.4025/actascitechnol.v33i2.7741
Alexander Fabbri Hulsmeyer, Regina de Held Silva, Caroline Salgueiro da Purificação, Maria Izabel de Melo Barreto, Rodrigo Rodrigues
Texto em PDF para ser baixado
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/view/7741

Link: A Paisagem Urbana de Umuarama - Pça Santos Dumont


RESUMO: A paisagem urbana possui uma forte conotação histórica, e pode ser considerada uma herança cultural. Neste contexto, os espaços livres públicos podem converter-se em registros importantes, fortalecendo tradições, valores e identidades. Nos quatro principais núcleos urbanos projetados pela Companhia de Terras do Norte do Paraná CTNP, e denominada Companhia Melhoramentos Norte do Paraná CMNP após 1942, as praças exercem o papel de elementos ordenadores na configuração dos centros cívico, religioso e comercial, demonstrando a íntima relação entre os espaços livres públicos e seu entorno. Esta pesquisa1 teve o objetivo de analisar, a partir da pesquisa dos registros fotográficos, jornais de época e bibliografia referente às raízes conceituais do traçado morfológico da cidade e seu contexto histórico, a Praça Santos Dumont, maior praça e palco de importantes momentos da história da jovem cidade de Umuarama, Estado do Paraná.

3 - REVITALIZAÇÃO DA ANTIGA ALGODOEIRA: UM CENTRO DE ARTES ESPONTÂNEAS
CAROLINE SALGUEIRO DA PURIFICAÇÃO MARQUES
Arquiteta e Urbanista pela Universidade Paranaense - UNIPAR, Mestranda em Engenharia Urbana na Pós-Graduação pela Universidade Estadual de Maringá - UEM

Link: A revitalização da Antiga Algodoeira


RESUMO: Uma arquitetura para o presente deve considerar o já construído, afrontando a melhoria de entornos degradados em busca de um reequilíbrio cultural e ecológico na relação entre seres humanos e seu entorno artificial, sem cair em nostalgias de um passado perdido, de acordo com as idéias de Josep Maria Montaner. O Centro de Artes Espontâneas é um objeto referencial e cênico na paisagem urbana desta cidade colonizada pela Companhia de Melhoramentos Norte do Paraná. A proposta de revitalização nessa área central desocupada se fundamenta na valorização desta como um grande espaço público histórico, cultural e de lazer para a população local e para o apoio ao turismo. Desta forma, a arquitetura é promotora da qualidade de vida, pois é sabida a influência positiva dos espaços históricos na vida cotidiana. Espaços de qualidade que são fatores de sustentabilidade ao espaço público. Deste modo, a arquitetura vernacular da região Norte e Noroeste do Estado do Paraná identificada na antiga algodoeira, não significa, apenas, uma "operação" qualquer, em busca da conservação dos materiais. Enfatiza-se a manutenção de todo o conjunto: o Centro de Artes Espontâneas, por meio da permanência da utilização destes espaços flexíveis às atividades e mudanças das necessidades da sociedade contemporânea. O edifício revitalizado é o ponto focal em relação ao seu entorno e reflete por meio da sua linguagem arquitetônica vernacular, o período histórico cafeeiro e algodoeiro da região. Assim, a simbologia deste é levada em consideração de maneira fundamental na definição do partido, onde se renovou e se incorporaram ao projeto novas funções, através das atividades espontâneas relacionadas às artes e a cultura. A praça interna configura um local de permanência e interligação. É o ponto de encontro que interliga os dois edifícios: a “antiga algodoeira” e o "anfiteatro". O principal eixo de circulação é a interligação entre o estacionamento, edifício revitalizado, praça interna e anfiteatro, este eixo imaginário possui uma unidade de paisagem horizontal. O Centro de Artes Espontâneas visa à preocupação de preservar a história da cidade de Umuarama-PR, que pode ser observada enquanto uma cidade "jovem", com um passado histórico recente que por vez está representada nos edifícios existentes como expressão de cultura e de identidade desta região. Dentre as hipóteses econômicas relativas à evolução da cidade, esta é uma teoria centrada no fenômeno das persistências dos equipamentos históricos e da sustentabilidade. São detectáveis por meio da revitalização e da conservação das edificações, dos sinais físicos do passado, mas também, pela permanência e seu uso no contexto urbano. Como novo paradigma da arquitetura ou mesmo, de uma forma mais ampla, a "arquitetura urbana" é como patrimônio histórico-cultural da região. 

4 - A TÉCNICA DE SE CONSTRUIR EM MADEIRA: UM LEGADO DO PATRIMÔNIO CULTURAL PARA A CIDADE DE MARINGÁ

Alessandra Corsato Hoffmann – UEM e Profa. Dra. Sandra de Cássia Araújo Pelegrini – UEM 




5 - GASTRONOMIA E PATRIMÔNIO CULTURAL LONDRINENSE – A INFLUÊNCIA DOS JAPONESES
GASTRONOMY AND CULTURAL PROPERTY OF LONDRINA – THE JAPANESE´S INFLUENCE
Silvia Leticia Schroeder Pelanda; Gilberto Hildebrando; Isadora Fernanda Rossi;Silvia Evelyn Nunomura; Sonia Maria de Oliveira Dantas
Orientadores: Prof. Dr. Leandro Henrique Magalhães; Prof. Dra. Mirian Cristina Maretti


 Gastronomia e Patrimônio Cultural dos Japoneses em Londrina - Pr

RESUMO: A proposta deste texto é abordar aspectos da alimentação japonesa no Brasil, em geral, e em Londrina - PR, em particular, identificando a influência destes imigrantes nos pratos e práticas gastronômicas londrinenses, que podem ser integrados na categoria de bem cultural. Para tanto, foi considerado o conceito de Patrimônio Cultural em geral, e de Patrimônio Imaterial em particular, chamando atenção para seu vínculo com aGastronomia. No aspecto metodológico, foi realizada pesquisa de campo em diversos arquivos da cidade, o que possibilitou a identificação de pratos que forma incorporada a memória gastronômica local.

6 - A conformação urbana. O desenho das principais cidades da companhia melhoramentos norte do Paraná
Renato Leão Rego, Karin Schwabe Meneguetti

Link: A Conformação Urbana das Principais cidades do Paraná

RESUMO: De acordo com seu plano de ocupação do norte do Paraná, a Companhia de Terras Norte do Paraná, mais tarde Companhia Melhoramentos, fundou uma rede de cidades, estendendo-se, no tempo e no espaço, de Londrina a Umuarama. Neste trecho, Londrina, Maringá e Cianorte,distantes cerca de 100 Km, destacam-se como pontos estratégicos; entre elas, uma série de pequenas aglomerações distantes entre 10 e 15 Km facilitavam a vida nas propriedades rurais das proximidades.Diante da conformação variada destas cidades fundadas pela Companhia, quais as potencialidades de cada um destes traçados urbanos? Quais as qualidades ambientais entrevistas na imagem destas cidades? De cada assentamento humano riscado pela CMNP, que lições de desenho urbano se pode tirar? Que estratégias projetuais merecem ser relembradas, não só como parte da história de cada uma destas formas urbanas mas, sobretudo, como experiência projetual e, portanto, referência ao trabalho contemporâneo de criar novos assentamentos urbanos? Com o objetivo de responder a estas perguntas, este trabalho pretende levar a cabo uma análise morfológica das quatro principais cidades fundadas pela Companhia, a saber: Londrina, Maringá, Cianorte e Umuarama. Estas cidades representam a experiência variada da Companhia no seu processo de criação de cidades: grosso modo, enquanto a primeira surgiu de um modesto desenho urbano, fechado e um tanto desvinculado das características do território, a segunda e a terceira se pautaram pelos princípios formais da cidade jardim, com um projeto mais ambicioso e esteticamente mais potente; a quarta parece não ter explorado suas potencialidades espaciais,resultando em um traçado indistinto.Para analisar estas conformações urbanas elencamos alguns dos componentes fundamentais no desenho da cidade e na sua configuração: 1) o meio natural suporte, 2) o traçado da malha urbana – geometria, vias principais e secundárias, articulações, bairros-, 3) os espaços públicos abertos - como fator de hierarquização e qualificação dos espaços urbanos, 4) os espaços privados – quadras, lotes, edifícios, fachadas-, e 5) os marcos, como elementos morfológicos preponderantes, relativamente constantes na arquitetura das cidades.


7 - A Inserção do Patrimônio Heimtal na cidade de Londrina - PR pela mobilidade de suas fronteiras rur-urbanas
OLIVEIRA, Denise R

Link:  A inserção do Patrimônio de Heimtal - Londrina

RESUMO: O espaço urbano está em constante transformação, e um dos fatores responsáveis por isso é a expansão de seu território, ocorrida em diferentes velocidades nas cidades brasileiras. Esse crescimento urbano tem inúmeras conseqüências socioeconômicas, entre elas, a transformação territorial, pela mobilidade das fronteiras e a ocupação de solo agricultável. O objetivo desta pesquisa é analisar o processo de expansão da cidade de Londrina em direção ao Patrimônio Heimtal e suas conseqüências. O Patrimônio foi criado a 8km da cidade, com intuito capitalista, para comercializar os produtos agrícolas produzidos no local, a fim de oferecer infra-estrutura básica e fornecer insumos e bens de consumo para suprir as necessidades da população rural. Assim, estabeleceu-se uma relação cidade – campo. O Heimtal perde suas características iniciais no final do século XX, quando principia o processo de conurbação entre cidade – patrimônio. Buscou-se compreender, o processo de ocupação de Londrina e do Patrimônio Heimtal, planejados pela companhia colonizadora, fim de entender os processos de transformação e modernização pelos quais passaram ambos os locais até o presente momento, justamente por acreditar que são estes processos que os caracterizam atualmente. Para o Patrimônio Heimtal, a modernização do espaço ocorrido pela “aproximação” da cidade de Londrina, por um lado, foi positiva, no sentido de que melhorou a infra-estrutura para a população; por outro lado, o local perdeu sua especificidade de bairro rural, passando a ser visto simplesmente como periferia urbana, onde a qualidade de vida da população começa a diminuir pelo aumento da violência das grandes cidades.

8 - POR UMA CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA SOCIAL: A CONSERVAÇÃO DOPATRIMÔNIO URBANO

MURILO REBECCHI

Professor de História de Rede Pública Estadual de Ensino- SEED-PR



RESUMO: A Construção da memória social por meio da preservação de lugares urbanos que trazem em sua arquitetura características que identifiquem no tempo e no espaço uma dada comunidade é necessário ao mesmo passo que, ao longo da história da humanidade a arte da arquitetura e do urbanismo se fez presente. Preservar um local, um edifico representa preservara memória de um lugar, de um grupo de pessoas que vivenciaram variadas experiências neste determinado local. Significa tornar um edifício, mesmo que de uma pequena cidade um testemunho das mudanças que os grupos de indivíduos, que construíram relações em um período de tempo, dando também a possibilidade de preservar o lembrar aqueles que ainda estão presentes nestas cidades de modo com que estes mesmo que sem qualquer aprofundamento científico histórico possam formular uma noção de pertencimento e de patrimônio em seu cotidiano.



9 - O território e a paisagem: a formação da rede de cidades no norte do Paraná e a construção da forma urbana
Renato Leão Rego, Karin Schwabe Meneguetti


RESUMO: A Companhia de Terras Norte do Paraná foi responsável pela colonização de uma grande área nesse estado. De modo a atender a seus interesses econômicos - a venda de glebas rurais destinadas ao plantio de café - e de acordo com seu plano geral de ocupação desse território inexplorado, a companhia projetou e implantou uma rede de mais de 60 cidades entre os anos de 1930 e 1960. Este artigo analisa a formação dessa rede urbana e os projetos das cidades novas que foram pautados por dois critérios gerais: situar-se no espigão e posicionar-se junto da linha férrea recém-construída. Nessa análise, atenta-se para os elementos básicos que ajudaram a definir cada nova forma urbana: a conformação urbana e a gênese de cada traçado, com sua particular relação com o sítio natural e os assentamentos vizinhos; a posição dos edifícios institucionais no tecido urbano; o desenho das vias e sua hierarquia; a forma e a localização dos espaços públicos e das praças; o formato das quadras e dos lotes. A ocupação dessa área e a construção de uma nova paisagem estruturada pelo planejamento regional e pela fundação de uma rede de cidades demonstram a visão que tinha a empresa do papel da cidade e do campo na vida urbana da região.


10  - Levantamento e sistematização de fontes bibliográficas sobre arquitetura e sociedade em Maringá no segundo pós-guerra
Hugo Sefrian Peinado
 André Augusto de Almeida Alves


Link: Levantamento e Sistematizações sobre fontes bibliográficas de Maringá...


RESUMOEste trabalho visa apresentar o projeto de pesquisa intitulado Levantamento e sistematização de fontes bibliográficas sobre arquitetura e sociedade em Maringá no segundo pós-guerra, bem como alguns de seus resultados parciais, realizado sob a orientação do professor André Augusto de Almeida Alves, do Departamento de Engenharia Civil, pertencente ao Centro de Tecnologia, da Universidade Estadual de Maringá. O projeto visa, em linhas gerais, sistematizar as fontes bibliográficas existentes sobre a história social e sobre a história da arquitetura e do urbanismo maringaenses. Além das diretrizes do projeto de pesquisa, são, ainda, expostas as etapas já efetuadas, as perspectivas almejadas até a conclusão do projeto de pesquisa, parte dos resultados já obtidos - levantamento bibliográfico parcial – e, finalmente, uma leitura inicial de tópicos relativos à projetação e implantação do núcleo urbano de Maringá, a partir dos autores selecionados. Este último, apontando, ainda que muito preliminarmente, questões fundamentais para a compreensão do processo de colonização e urbanização de Maringá, demonstra a importância que o exercício de levantamento, sistematização e revisão da literatura disponível possui no âmbito da construção de diretrizes metodológicas para a elucidação deste objeto de estudo.


11 - O processo de (re)ocupação do norte do Paraná e o discurso que o legitimou (1855-1970) 

por Gelise Cristine Ponce Martins

Link: O processo de re-ocupação do norte do Paraná e o discurso que o legitimou

12  - Os enfermos da razão e : cidade planejada, exclusão e doença mental em Maringá
Paulo Fernandes de Souza Campos

Link: Os enfermos da razão: cidades planejadas...

13 -  A PRAÇA - IDENTIDADE E APROPRIAÇÃO PÚBLICA AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DA PRAÇA ARTHUR THOMAS NO MUNICÍPIO DE UMUARAMA - PARANÁ 
REGINA DE HELD SILVA 
Link:http://www.peu.uem.br/Discertacoes/Regina.pdf


RESUMO:  As praças são espaços de coesão social, de vivências urbanas, de intensa simbolização, e talvez seja o único elemento morfológico ainda capaz de expressar o sentido máximo de urbe, em respeito e valorização da vida urbana. Contudo, para isso, se faz necessário redescobrí-las frente às abruptas mudanças contemporâneas mundiais de ordem social, cultural, econômica e política. Essa pesquisa consiste em uma Avaliação Pós-Ocupação (APO), a qual visa interpretar estas mudanças nas manifestações dos fenômenos físico-ambientais e as formas de envolvimento humano com a Praça Arthur Thomas, uma praça referencial de centralidade no Município de Umuarama, Paraná. Como em todo estudo de RACs (Relações entre o Ambiente e o Comportamento), assumiu-se a postura multi e interdisciplinar para que os conceitos multimétodos sejam aplicados na avaliação dos desempenhos perceptivos dos elementos que a compõem. Como as praças são fenômenos únicos, suas análises necessitam de reavaliações do ferramental metodológico, adequando-os para o diagnóstico das variáveis fenomenológicas existentes. Nesses termos, o MEGA (Método da Grade de Atributos) foi  adaptado, e a análise dos dados conduz à percepção dos atributos prioritários, capazes de sintetizá-la em dois fenômenos: um fenômeno existencialista e o outro espacial, como suporte ao existencialista; são eles o abrigo e a comunicação. Os dois fenômenos transcendem o desenho atual da praça, e comprovam a importância da sensação de abrigo (teto), resultante do sombreamento das árvores, como suporte espacial para o fenômeno existencial, ou seja, das intensas interrelações verbais e visuais que ocorrem na praça. Assim, essa pesquisa, por  meio da sintaxe especial ou reducionismo eidético da praça, atesta a importância do verde urbano para a manifestação de valores intrínsecos à existência humana. A interligação metodológica formulada, entre os estudos morfológicos, o MEGA e a análise reducionista, visa romper com os paradigmas analíticos para o estudo de praças, ao avaliar seus atributos a partir dos aspectos cognitivos dos usuários, considerando-a inserida em seu contexto urbano. 
Essa forma de diagnóstico gera subsídios projetuais que permitem ampliar seus potenciais simbólicos, através de intervenções que realmente a qualifique. Espera-se que os procedimentos analíticos propostos possam ser reproduzidos em outras praças referências de centralidade, do mesmo município, ou de outros (de médio e pequeno porte) da região Norte e Noroeste do Estado do Paraná, sempre com as devidas adaptações metodológicas às variáveis fenomenológicas, e assim, possam contribuir em somatória a outras práticas participativas de planejamento urbano e gestões sustentáveis do ambiente urbano.

TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

1 - Utilização das tecnologias educacionais nas escolas da rede estadual da cidade de Umuarama-PR


RESUMO: Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar a utilização das tecnologias educacionais pelos professores da rede estadual, das quatro primeiras séries do ensino fundamental da cidade de Umuarama-Pr e verificar quais as suas concepções sobre o uso dessas tecnologias. Verificamos que apesar da contribuição trazida pelas pesquisas já realizadas até o momento sobre a questão das tecnologias educacionais, ainda são escassas as investigações que tenham procurado analisar a utilização de recursos tecnológicos educacionais em escolas de ensino fundamental, mais especificamente no que se refere às quatro primeiras séries desse nível de ensino. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de campo. Os procedimentos metodológicos utilizados incluíram: observações diretas, realizadas em oito escolas de 1ª a 4ª séries, do ensino fundamental; entrevistas semiestruturada, realizadas com os oito diretores e 32 professores selecionados para o estudo. Verificamos que as escolas analisadas dispõem de diferentes recursos tecnológicos. Quando analisadas em conjunto, constata-se que quantitativamente o computador aparece em primeiro lugar: ao todo são 46 computadores disponíveis nas 08 escolas. Em seguida vêm as TVs (23), as impressoras (19), os rádios (18), os vídeos-cassete (17), os gravadores (09), antenas parabólicas (06) e os pontos de internet (03). Contudo, observamos que os equipamentos estão localizados em setores que deixavam dúvida quanto à sua destinação pedagógica como: sala da direção, secretaria da escola, sala da coordenação e até mesmo refeitório. Constatamos, que nas oito escolas investigadas o uso pedagógico está mais concentrado no vídeo-cassete, TV, rádio e gravador, apesar de algumas escolas possuírem inclusive laboratórios de informática. Apenas 04 escolas têm computadores destinados ao uso pedagógico, um computador por escola. As concepções da grande maioria dos professores entrevistados, a respeito da Tecnologia Educacional, expressam entendimentos simplistas e limitados a respeito desse assunto. A maior parte dos professores esboçou definições de caráter estritamente técnico-instrumental e visões utilitarista a respeito da TE. Esses dados nos permitiram concluir que as escolas da rede estadual da cidade de Umuarama-PR, necessitam de alterações profundas na organização, e até mesmo na formulação, de seus projetos políticos pedagógicos.

2 - FOTOGRAFIA E MEMÓRIA: O ACERVO DO  MUSEU HISTÓRICO DE CRUZEIRO DO OESTE COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO
NANCI EDILANI CORREA


APRESENTAÇÃO: A utilização de mídias como recurso ao processo de ensino-aprendizagem tem sido um dos alvos da Secretaria de Educação do Paraná e vem sendo implantadas nas escolas públicas, através de programas como o Paraná digital e televisores multimídias que levam ao aluno paranaense a oportunidade de entrar em contato com as novas tecnologias e de utilizá-las como parte do seu desenvolvimento educacional. Apesar de certa resistência, a princípio, a tudo o que é novo, a mídia tem muito a nos oferecer, desde que ela seja entendida como uma ferramenta no processo de adquirir e processar o conhecimento, caso contrário, mídia por mídia, tecnologia por tecnologia não superará o que boa parte dos nossos alunos já estão habituados.
A utilização dos laboratórios de informática pode oferecer ótimas oportunidades e também desafios ao professor que se dispõe a utilizá-la como elemento para enriquecer as suas aulas. Do planejamento apropriado até a disposição de controlar o alvoroço inicial dos alunos o professor poderá despertar uma nova atitude deles com relação ao conhecimento e a pesquisa.
A disciplina de História vista como uma “coisa do passado” muito pode se beneficiar com a utilização do laboratório de informática, pois a pesquisa, a utilização de fontes documentais, o passeio por museus virtuais facilitam e muito o entendimento da disciplina como algo vivo e desencadeadora de processos que se desdobram até a atualidade.
A idéia de elaborar um CD-ROM como material pedagógico vem ao encontro da necessidade em utilizar algo dinâmico para se trabalhar com fotografias que nos contam sobre o processo de colonização da região noroeste do Paraná.
O material está dividido em duas partes. A primeira o Cd-Rom produzido de forma a travar um diálogo com o aluno através da apresentação de iconografias que nos relatam a história da região. A outra parte trata-se de um texto de apoio ao professor com informações sobre o processo de colonização e uma análise das imagens que creio, o ajudará com subsídios para o trabalho no laboratório de informática de sua escola.
Ao utilizar essa mídia, espera-se que, a implementação do Projeto de Pesquisa desenvolvido durante o ano de 2008 através do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) da SEED, ocorra de maneira mais rica e produtiva.


3 - A Evolução da Indústria da Comunicação e seus Meios de Produção em Umuarama - Pr

Sonia Maria Moro do Nascimento

Link: A Evolução da Industria de Comunicação em Umuarama...


EDUCAÇÃO INDÍGENA


1 - EDUCAÇÃO ESCOLAR E OS INDÍGENAS XETÁ NO PARANÁ:
UMA ABORDAGEM DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
 RITA DE CÁSSIA DE ARAÚJO

Link: A Educação Escolar Indígena Xetá

RESUMO: O discurso hegemônico referente à política da educação escolar indígena defende, a partir da crise econômica dos anos de 1970, que o dever da escola é priorizar o ensino dos conhecimentos específicos de cada etnia, preferencialmente em língua indígena. Neste trabalho, procuramos evidenciar a complexidade desta questão, tendo em vista a realidade vivida pelos povos indígenas no sistema capitalista que os expropriou da terra e dos bens de produção, alienando, explorando e impedindo-os de continuar praticando suas tradições.
Com base nos fundamentos da Teoria Histórico-Cultural elaborada por Vigotski, Luria, Leontiev e outros; defendemos que, independentemente das questões culturais, étnicas e econômicas com as quais as populações humanas estão envolvidas, a escola tem papel privilegiado na transmissão dos conhecimentos universalmente produzidos e que devem estar à disposição de todos, uma vez que a consciência não é algo preexistente no ser humano, mas originada na vida social. Essa Teoria evidencia que os conhecimentos tradicionais espontâneos não desaparecerão à medida que a criança, o jovem ou adulto se apropriar dos conhecimentos científicos; ao contrário, os potencializarão, promovendo maior movimento do pensamento e elevando as funções psíquicas superiores humanas (atenção, memória, imaginação, percepção, criatividade), mediadas pela linguagem. Com base em uma metodologia de estudo bibliográfica, documental e de campo, procuramos compreender e explicitar questões históricas e culturais que envolvem o grupo indígena Xetá no Paraná, evidenciando sua luta pela sobrevivência e revitalização cultural. A pesquisa de campo se deu no âmbito de um projeto interdisciplinar, envolvendo pesquisadores provenientes de instituições de ensino superior, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, do Arquivo Público e do Museu Paranaense, cujos objetivos principais foram: levantar, sistematizar e coletar documentos e depoimentos de indígenas Xetá, visando ao registro e à organização de fontes com vistas a publicações sobre cultura e língua Xetá no Paraná. Os resultados demonstraram a importância do ensino e da aprendizagem escolar na elaboração e reelaboração dos conhecimentos tradicionais e na aquisição de conhecimentos científicos, fortalecendo a identidade étnica.


2 - Temas e Questões para o Ensino de História do Paraná
Vários Autores

Link: Temas e Questões para o Ensino de História do Paraná

3  - CRIANÇA XETÁ: DAS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA À RESISTÊNCIA DE UM POVO.
SILVA, Maria Angelita.
247 f. Dissertação (Mestrado em Educação) –
Universidade Estadual de Maringá. Orientadora: Verônica Regina Müller. Maringá, 2013.


RESUMOEssa dissertação pretende apresentar uma investigação sobre a criança Xetá. A invisibilidade social e formal desse povo, portanto, também de suas crianças, motivou, por um lado, o registro das manifestações que servirão de memória histórica para futuros trabalhos e intervenções e por outro lado, a reflexão acadêmica sobre quem é a criança nessa cultura quase extinta. A pesquisa científica foi realizada tradicionalmente, buscando fontes primárias,secundárias e outras eventuais informações. Contudo, sua apresentação não é convencional, e essa opção se justifica porque no decorrer da busca fomos construindo parte da história política atual da Cultura Xetá que precisava ser registrada. Os resultados apontam para caracterizações diferentes da infância Xetá em tempos diferentes. Estes variam entre um antes da década de 1940 do século XX e um depois. Neste depois há pelo menos dois tempos: a) o que se encontra entre a década de 1948/1949 (período da „ febre do café‟) e 1998/2003 marcado pela dissertação e tese de Carmen Silva e b) o que vem depois da dissertação/tese até hoje. Em todos eles, a cultura da infância é determinante para o contexto geral da etnia. Além disso, a condição principal para que as crianças Xetás da atualidade sejam mais valorizadas é que seu povo conquiste o território que lhe é de direito. Há vários mecanismos que retratam poderes estruturais e funcionais do sistema capitalista e neoliberal que vêm impedindo essa ação, mas há brechas de ocupação possível a partir da iniciativa particular de pessoas em diversas posições sociais, das instituições e do próprio povo Xetá que comprovam um movimento favorável à sua causa, apesar do sistema. Fazem-se necessárias ações de conscientização e organização política do povo Xetá.

4 - O FIM DE UM POVO PARANAENSE - Os últimos dos XETÁS 

Link: Os últimos Xetás

Os últimos dos Xetás 
Cinqüenta anos depois do primeiro encontro com os brancos, o último grupo indígena a ser contatado no Paraná está reduzido a oito indivíduos 

5 - Aspectos Fonológicos da língua Xetá
Eduardo Alves Vasconcelos

Link: Aspectos fonológicos da língua Xetá

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