quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Manifestações marcam o fim do Mercapaulo no PR - Banco Mercantil de São Paulo

Manifestações marcaram o último dia do funcionamento das agências do Mercantil de São Paulo no Paraná, a partir de segunda-feira as agências do Mercapaulo já abrirão suas portas com a bandeira do Bradesco.
Em Curitiba, o Sindicato dos Bancários promoveu a paralisação da agência do Mercantil de São Paulo da Alameda Dr. Muricy, das 10:00 às 11:00 horas, além da distribuição do jornal elaborado pela CNB, abordando a questão do emprego e do lucro do Bradesco. Para o Secretário Administrativo do Seeb Curitiba, Ademir Zidolin, o protesto foi realizado para que não ocorra demissões de funcionários do Mercapaulo durante o processo de transição para o Bradesco.
Na cidade de Londrina, os dirigentes sindicais se dividiram em vários grupos para promover manifestações em todas as agências do Bradesco. O principal protesto ocorreu na agência Bradesco Willie Davis e na agência do Mercantil de S.Paulo da rua Minas Gerais, localizadas a 30 metros uma da outra. Lá os dirigentes denunciaram o fechamento da agência do Mercapaulo, distribuíram o jornal elaborado pela CNB à população e um grupo de teatro encenou a morte do Mercapaulo.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Londrina e região, Geraldo Fausto dos Santos (Ceará), alerta para os perigos das grandes fusões. “É importante destacar que as grandes incorporações só geram prejuízos para os trabalhadores e para a economia, favorecendo apenas o lucro dessas grandes empresas”, destacou Geraldo.
Já em Umuarama, o sindicato dos bancários da região promoveu manifestações no Bradesco, Mercantil de S.Paulo e BBV. Na única agência do Mercapaulo da cidade foi fixada uma faixa denunciado o possível fechamento da agência.
De acordo com o Secretário Geral do Sindicato dos Bancário de Umuarama e região, Paulino Alves de Almeida, já ocorreram duas demissões no Mercapaulo, uma zeladora e dois vigilantes já estão dispensados a partir da próxima segunda-feira. Paulino ainda adverte para o impacto negativo da fusão na sua região. “A cidade de Umuarama perde, pois se a agência do Mercapaulo vier mesmo a fechar, impactos negativos serão causados na economia da cidade”, alertou Paulino.
O Sindicato dos Bancários de Cornélio Procópio e região também promoveu protestos nas agências do Bradesco.
http://www.fetecpr.org.br/manifestacoes-marcam-o-fim-do-mercapaulo-no-pr/

Quem foi Gastão Vidigal?

Paulista de nascimento, estudou na Escola Modelo Dr. Prudente de Morais e formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo na turma de 19081 , a exemplo de seu pai,o advogado sergipano Afrodísio Vidigal, patriarca da família Vidigal em São Paulo. Participou da diretoria do Banco de São Paulo de 1925 a 1937, além de ser diretor do Banco do Estado de São Paulo2 e da Caixa Reguladora de Emissões, participando e contribuindo, ativamente, na gestão de inúmeras instituições, como: Sindicato dos Bancos de São Paulo (presidente), Associação dos Serventuários da Justiça (presidente), Comissão de Controle dos Acordos de Washington da Associação Comercial de São Paulo (presidente), Conselho Federal de Comércio Exterior (como membro de 1942 a 1945), Companhia Brasileira de Material Ferroviário (fundador e presidente), Companhia Mogyana de Estradas de Ferro (diretor, de 1941 a 1950), Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (membro do conselho consultivo ), Companhia Paulista de Seguros (diretor), Cotonifício Rodolfo Crespi (diretor), Sociedade Brasileira de Geografia (vice-presidente de honra), Companhia Siderúrgica Nacional (membro consultivo), além de empresas, como: Companhia Agrícola Usina Jacarezinho, Companhia Brasileira de Material Elétrico, Construtora de Imóveis de São Paulo S/A, entre outras3 .
Também participou do quadro diretivo da Associação Comercial de São Paulo, elegendo-se presidente para o biênio 1943 / 19442 .
Foi deputado federal por São Paulo, entre 1935 e 1946, ministro de Estado da Fazenda do governo de Eurico Gaspar Dutra, de 1 de fevereiro a 15 de outubro de 1946, e fundador doBanco Mercantil de São Paulo S/A.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gast%C3%A3o_Vidigal

sexta-feira, 25 de julho de 2014

History of Brazil Inland Mission - Umuarama

History of Brazil Inland Mission and Founders of the BIM

Pioneers Rev. Robert R. (Bob) & Alice Thompson and Rev. Horace Murfin were co-founders of the Brazil Inland Mission established in 1954. The mission was born out of the great need to evangelize the lost in the southern fields of Brazil. This organization is incorporated in the State of Illinois since 1955 with its headquarters in Wheaton, IL. It is also incorporated since 1958 in the Republic of Brazil as, “A Missão Interior do Brasil.” Its personnel are comprised of a volunteer Board of Directors, Advisory Board, and a part-time bookkeeper. 


Bob and Alice, as a devoted couple and team, helped pioneer the work of the mission in the then jungle area of the northwestern part of the state of Paraná in southern Brazil. Southern Brazil was also known for its new coffee fields and plantations. The Thompsons finally came to live in a town by the name of Umuarama that was carved out of the Brazilian jungle. Umuarama means, “Place Where Friends Meet.” There were only ten establishments in the town with the Thompson’s house being the first residential home. The Thompsons worked hard at beginning a church plant during those early years, and by the end of the of their first 5-year term, there were sixty people in attendance at the church, souls were getting saved, and several preaching points were held at surrounding cities. The Umuarama church continues today under complete Brazilian leadership and sustenance and also pays a Brazilian missionary who ministers in the nearby town of Herculândia. The Thompsons observed the small town of Umuarama grow to a modern city of over 110,000 during the course of their ministry! 

The Thompsons did church-planting for thirteen years and also founded the Evangelical Grade School in 1964 which still functions to this day. In 1968, they founded the Southern Theological Bible Seminary, in which Bob Thompson was the Director and President. Both Bob and Alice taught for twenty-seven years and trained countless Brazilians for ministry and church lay-men and women. The now Thompson Theological Bible Seminary continues in Vitória da Conquista, Bahia, where it was moved in 2000. Their son, David Thompson, oversees the ministries in this area of east-central Brazil, both in church planting and teaching at the Seminary. The Seminary is under Brazilian leadership with Pastor José Pereira as its Director. The Armindo Gomes Bible Camp also functions in the outskirts in Vitória da Conquista. 

Bob Thompson was promoted to Glory in 2009. Alice Thompson now lives in the city of Waukon, IA where she continues as a retired missionary as Editor and Distributor of Prayer Calendars, a bi-monthly publication of the BIM, Inc.

David & Debbie Thompson has served with the Brazil Inland Mission, Inc. at Vitória da Conquistasince 1984. They have three children, Andrew, JoAnna and Jonathan. Jonathan is the only one living at home now; both Andrew & JoAnna are grown and out of the home. The Thompsons do Church Planting and Seminary Teaching, as well as Pastoral work. David does much in the area of visitation and counseling. 

Their daughter, JoAnna Thompson, is a third-generation missionary and went to the field in 2013. She also works in Vitoria da Conquista, in conjunction with a local pastor at Vila América Church. Her main ministries are Music, Children, and Discipleship. She is also mentoring a young lady, and considering teaching piano lessons. Due to being raised in Brazil, she has a clear advantage knowing the language (Portuguese) and customs of Brazil in order to effectively minister.

John & Ana Harmon and George & Eunice Harmon is missionaries in the city of Araçatuba, São Paulo. They followed the example of Charles and Ruth Harmon, their parents, who ministered in tribal work in early years and then moved to Araçatuba, São Paulo. Through the efforts of the Harmon family and Brazilian pastors they have trained, there exist today thriving churches, Harmony Camp, and The Bible Seminary of Evangelization in the city Araçatuba, and churches with national pastors in other cities of the state of São Paulo and in Goiás. George is the pastor of the Aracatuba Bible Church, and John is the pastor of the Boa Vista Church. Both men teach Seminary classes as well, and are instrumental in starting new church works/evangelistic outreaches and training Brazilians to reach Brazilians for Christ.

In 2002, John and Ana Harmon, George and Eunice Harmon and Ruth Harmon joined the Brazil Inland Mission, Inc. Ruth Harmon was promoted to heaven in March 2009. John & Ana Harmon and George & Eunice Harmon continue their ministries in the Araçatuba area to the glory of God. 

The goal of the BIM, Inc. is "to train Brazilians to train Brazilians." Its uniqueness pertains to the heavy focus on developing national leadership. Functioning with a volunteer Board of Directors and five North-American missionaries and families, the national aspect of the mission has presently 20 national pastors, 35 full-time students at The Thompson Theological Bible Seminary, seven extensions (satellite schools) that have enrolled up to 130 students, and 30 full-time students at The Bible Seminary of Evangelization

Out of this necessity was born the National Student / Pastor Fund. This fund was set up by the BIM, Inc. to help financially support students of The Thompson Theological Bible Seminary and national pastors that are affiliated with the above mentioned Seminary. Also, the Rev. Robert & Alice Thompson Endowment Fund was established in March 2005 to provide financial support for students and pastors from The Thompson Theological Bible Seminary in Vitória da Conquista. 

The Rev. Charles & Ruth Harmon Scholarship Fund was established in June 2006 to provide financial support for national students studying at The Bible Seminary of Evangelization in Araçatuba, from the investment income earned on these endowment funds.

Throughout the longevity of the mission and change in BIM officers, the focus has always been on the Brazilians themselves; its purpose remains the same. The contributions of founder Rev. Robert Thompson remain to this day and will continue in the future.

Fonte: http://www.brazilinlandmission.org/bim_history.html

Falecimento do Pioneiro ROBERT RAYMOND THOMPSON

DECRETO Nº 119/2009
Declara Luto Oficial no Município de Umuarama pelo 
falecimento do pioneiro ROBERT RAYMOND 
THOMPSON, Missionário Evangélico no Brasil. 
 O PREFEITO MUNICIPAL DE UMUARAMA, ESTADO DO PARANÁ, no
uso de suas atribuições legais;
CONSIDERANDO a lamentável morte do Sr. ROBERT RAYMOND
THOMPSON, ocorrida em 23 de junho de 2009, na cidade de Lonj Trairie, nos Estados
Unidos da América;
CONSIDERANDO tratar-se de um dos pioneiros em nosso Município, e
por ser pessoa da mais alta respeitabilidade pessoal e profissional, exercendo
importante papel na nossa Educação, pois contribui para a construção e funcionamento
da Escola Municipal Evangélica – Grupo Escolar Evangélico,em nosso Município;
CONSIDERANDO os relevantes serviços prestados à sociedade
umuaramense, como missionário, tendo implantado a primeira igreja evangélica em
Umuarama, sendo a Igreja Congregacional, contribuindo assim, na assistência religiosa
da população;
CONSIDERANDO que foi o construtor do Seminário Teológico Bíblico do
Sul, que formou por vários anos pastores e educadores cristãos;

 D E C R E T A:
 Art. 1º. Fica decretado Luto Oficial por 05 (cinco) dias, no Município de
Umuarama, a partir desta data, em homenagem póstuma ao Sr. ROBERT RAYMOND
THOMPSON.

Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
 PAÇO MUNICIPAL, aos 25 de junho de 2009.

MOACIR SILVA
Prefeito Municipal
ARMANDO CORDTS FILHO
Secretário de Administração 

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Memórias: Cinemas do Interior do Paraná

Fonte: http://www.jws.com.br/2014/03/memoria-cinemas-paranaenses/


londrina cinema ouro verde noite
Cine Ouro Verde de Londrina, construído em 1952. 
Em 1978 foi comprado pela Universidade Estadual de Londrina, 
mas o prédio foi destruído em fevereiro deste ano por um incêndio.

Cinema típico do interior do Paraná em Mandaguaçu, 
perto de Maringá, em 1988. 
Foi fechado pouco tempo depois, e o prédio foi demolido.

Em 1950 surge o primeiro cinema de madeira, no início de Paranavaí. 
Era o Cine Paramonth.
cine projetor antigo
Cabine de projeção em cinema do interior do Paraná nos anos 1960. 
Na foto José Pinto Pereira - Cuiabá - MT.
15 de abril de 2014 às 1:44  - Ola forte Abraço gostei das fotos de cinemas postado nesta pagina,
mais Feliz ainda pois eu faço parte desta historia, esta foto deste guri na cabine de Projeção sou eu em 
são jorge do patrocínio Pr, nesta época eu era operador cinematográfico neste Cinema, 
e o nome do cinema era Cine Imperial, forte Abraço Hoje Resido em Cuiaba mt,

umuarama cine
Cine Guarani 
Cinema antigo de Umuarama
OLYMPUS DIGITAL CAMERA
Projetor antigo do Cine Umuarama.
maringá cine programação
Folheto mensal com programação em Maringá no ano de 1960.

Estudo Revela Antigo Cinema em São Jorge do Patrocínio

07/11/2011 - Antigo Cinema

Em apresentação no 10º Encontro de Iniciação Científica da Universidade Paranaense – UNIPAR, um projeto de pesquisa revelou detalhes da existência de uma sala de cinema em São Jorge do Patrocínio nos anos 70, quando a cidade ainda era um povoado pertencente ao município de Xambrê. A apresentação foi na última sexta, 28 de outubro, no campus III da UNIPAR, no segundo dia do Encontro de Iniciação Científica. 
O acadêmico em Comunicação Social da UNIPAR, Genivaldo Braz de Campos, autor da apresentação, pesquisou entre os moradores mais tradicionais e comunidades sanjorgenses sobre o Cine Imperial, como era denominado o cinema, descobrindo fatos bastante curiosos sobre os primórdios da cidade e da região, entre 1965 e 1980, época em que haviam vários cinemas instalados nas cidades da região de Umuarama. Entre outros, o Cine Imperial teve Fernando de Oliveira Raimundo, o Fernandão, como o último proprietário, até seu incêndio em 1976, causado por um provável curto-circuito. 
Fernandão, falecido em 2007, era empresário no ramo de cinemas, chegando a ter 12 salas nas cidades da região. A sala de São Jorge tinha como operador de projeção José Moreira, que na época tinha 16 anos e trabalhou no cinema entre 1973 e 1974. Moreira, hoje residindo no município de Cuiabá, Mato Grosso, foi quem forneceu as maiores informações e material fotográfico da época. “A execução do projeto teve início em abril deste ano, quando coletamos e catalogamos todas as informações sobre este empreendimento na São Jorge dos anos 70, em seu contexto histórico, resultando em um trabalho de pesquisa em que são reveladas muitas características interessantes da rotina da população, formação de povoados e desenvolvimento econômico”, revela Genivaldo. O Cine Imperial funcionou no povoado de São Jorge entre 1968 e 1976, quando foi atingido pelo incêndio, e seu acervo de filmes era proveniente de uma distribuidora de Botucatu, Estado de São Paulo. 
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Jorge do Patrocínio.
Porta Amerios - www.amerios.com.br


                                      
                              Uma Resposta to "Memória: Cinemas do Interior do Paraná"
  1. Jose Pinto Moreira

    15 de abril de 2014 às 1:44

    Ola forte Abraço gostei das fotos de cinemas postado nesta pagina,mais Feliz ainda pois eu faço parte desta historia, esta foto deste guri na cabine de Projeção sou eu em são jorge do patrocínio Pr, nesta época eu era operador cinematográfico neste Cinema, e o nome do cinema era Cine Imperial, forte Abraço Hoje Resido em Cuiaba Mt


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Arthur Hugh Miller Thomas


Mr. Arthur Hugh Miller Thomas nasceu em Edimburgo, Escócia, em 1889. Quando jovem foi repórter em Singapura, um importante entreposto comercial e militar inglês no sudeste asiático. Após a Primeira Guerra, mudou-se para o Sudão, então colônia britânica, a fim de administrar os investimentos da Sudan Plantations Syndicate, presidida por Lord Lovat, homem de reconhecidos serviços prestados à Coroa. O negócio envolvia uma grande extensão de terras irrigadas onde os nativos plantavam algodão e ficavam com 40% da produção. Em 1924, Lovat convida Thomas para uma nova aventura comercial em terras exóticas: o Norte do Paraná.
Herr Oswald Nixdorf nasceu em Stettin, Alemanha, 1902. Graduou-se em engenharia agrônoma em seu país. Antes de vir para o Brasil, Nixdorf viveu em Sumatra, na época controlada por holandeses. O convite partiu de Erich Koch-Weser, deputado, ministro do Interior do governo alemão e presidente da Sociedade de Estudos Econômicos do Ultramar, uma empresa de colonização que se tornou parceira da Paraná Plantations do Lord inglês. Oswald Nixdorf chega a Londrina em 1932, com a incumbência de fazer os preparativos para a chegada dos primeiros colonos alemães na gleba onde hoje é Rolândia.
Esses homens típicos da Era dos Impérios se encontraram, aqui, buscando fazer a vida longe de casa. Com o início da II Guerra em 1939, eles foram colocados em lados opostos. No livro Fugindo da Morte, o sociólogo Hermann Oberdiek retoma o conflito que Mister Thomas e Herr Nixdorf viveram muito longe dos fronts de batalha.
Em 1939, o Sr. Arthur Thomas , diretor da CTNP, denunciou o Sr. Oswald Nixdorf, em Curitiba, como nazista, e por estar envolvido na organização do nazismo em Rolândia. O Sr. Nixdorf foi preso, enviado a Curitiba, e seus bens confiscados. Não entro no mérito se era ou não nazista. Difundiram essa fama, e por ter sido contratado pela Sociedade de Estudos Econômicos do Ultramar e pela CTNP para organizar a imigração alemã no Norte do Paraná, evidentemente esta fama repercutiu negativamente na possível vinda de mais judeus-alemães. Este fato era prejudicial para a CTNP. Por outro lado, em suas memórias, o Sr. Nixdorf nega que tenha sido nazista e afirma que o Sr. Arthur Thomas o denunciou para não lhe pagar o que devia. O contrato do Sr. Nixdorf com a Sociedade de Estudos Econômicos do Ultramar, nos itens 4 e 5 dizia que: “a CTNP concederá privilégios ao Sr. Nixdorf.”
Nesse embate, Herr Oswald Nixdorf levou a pior, foi preso em Curitiba por seis meses ou um ano, as datas são imprecisas. Suas terras foram expropriadas. O processo judicial para reaver a sua fazenda em Rolândia durou uma década até que a sentença final fosse anunciada. E sua fama de nazista? 
Bem, isso merece um outro post...
Disponível em: http://doclondrina.blogspot.com.br/2012/02/briga-de-cachorr
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Arthur Thomas não queria que a colônia se ligasse ao restante do Paraná

Arthur Thomas se sentiu ameaçado pelo desenvolvimento de Paranavaí (Foto: Reprodução)
Em 1939, quando o interventor federal Manoel Ribas mandou o capitão Telmo Ribeiro abrir uma estrada ligando a Fazenda Velha Brasileira, atual Paranavaí, ao restante do Paraná, o dirigente da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), o inglês Arthur Huge Miller Thomas, que estava colonizando as regiões de Maringá e Londrina, se sentiu ameaçado e tentou interferir.

A iniciativa do governo em abrir uma nova via que daria a Velha Brasileira acesso a outras cidades do Paraná visava diminuir a influência paulista, pois até então a única estrada que chegava até a colônia começava em Presidente Prudente, no Oeste Paulista. Porém, quando soube da ordem de Manoel Ribas, o colonizador inglês Arthur Thomas viajou para Curitiba para tentar convencer o interventor a mudar de ideia.

Lá, o inglês defendeu que a Brasileira prejudicaria os negócios da CTNP, pois como colonizador fez altos investimentos em infra-estrutura na região de Londrina e Maringá. Por isso, a companhia comercializava terras a preços elevados. Segundo Thomas, a ampliação de uma estrada até Paranavaí, onde o Governo do Estado vendia terras a preços baixos, isso quando não doava, atrapalharia muito o desenvolvimento do Norte Pioneiro Paranaense e também de parte do Norte Novo.
Terras da CTNP eram mais caras que as do governo (Foto: Reprodução).

O que também justificava o receio de Arthur Miller Thomas é que enquanto a CTNP vendia terras somente para quem pagasse em dinheiro, o Governo do Estado aceitava trocas e outras negociações na Velha Brasileira. Tudo era permitido para atrair novos moradores. O grande medo do inglês era que as campanhas de vendas de terras na Fazenda Velha atraíssem também quem fixou residência nas regiões de Londrina e Maringá.

“Mister Thomas não queria a abertura da estrada por Maringá, mas o finado Manoel Ribas mandou abrir”, ratificou o pioneiro pernambucano Frutuoso Joaquim de Salles, considerado o primeiro cidadão de Paranavaí, em entrevista ao jornalista Saul Bogoni há algumas décadas. Apesar das investidas, a justificativa não foi aceita pelo interventor interessado em expandir as relações comerciais entre Paraná e Mato Grosso, principalmente por causa da pecuária.

Em 1939, o capitão Telmo Ribeiro, responsável por coordenar a abertura de picadões na região de Paranavaí, reuniu centenas de homens para abrir a Estrada Boiadeira, via que levaria milhares de migrantes e imigrantes à Brasileira. O pioneiro e ex-prefeito de Paranavaí, Ulisses Faria Bandeira, afirmou em entrevista ao jornalista Saul Bogoni décadas atrás que estava claro o interesse da Companhia de Terras Norte do Paraná em inviabilizar o crescimento de Paranavaí.

Quem foi Arthur Thomas
O financista escocês Simon Joseph Fraser, o 14º Lord Lovat, que lutou na Segunda Guerra dos Boers, na África do Sul (1899-1902), veio para o Brasil em 1924, na Missão Montagu, interessado em conhecer de perto a produção nacional de algodão e também negociar terras e estradas de ferro em Cambará, no Norte Pioneiro Paranaense. À época, o engenheiro Gastão de Mesquita Filho contou ao Lord Lovat sobre as extensas áreas de mata virgem que o governo disponibilizou para colonização naquela região.

O escocês Lord Lovat enviou Thomas ao Norte do Paraná (Foto: Reprodução) O financista, que era diretor da Sudan Plantations Syndicate, empresa sediada no Sudão e que era a principal fornecedora de algodão para a indústria têxtil britânica, gostou da ideia e retornou a Londres um ano depois, onde abriu a empresa Parana Plantations Limited. Em seguida, enviou para o Brasil o seu maior colaborador, o londrino Arthur Huge Miller Thomas que fundaria em 1925 a Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), sociedade anônima controlada pela Parana Plantations.

Em 1929, Thomas, em parceria com o contador paulista George Craig Smith, de origem inglesa, iniciou o povoamento do Norte do Paraná. Durante a colonização, os ingleses chamaram a atenção de migrantes e imigrantes destacando a qualidade da terra paranaense. Arthur Thomas pediu que ressaltassem em todas as campanhas publicitárias que as terras do Norte Paranaense eram roxas e sem formigas saúva.

Em 1943, o governo inglês exigiu que as empresas centralizassem os investimentos na Inglaterra. Thomas então vendeu a companhia para as famílias Vidigal e Mesquita. Da negociação, nasceu a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP), ex-CTNP, que continuou sob comando de Arthur Miller até 1948, quando o inglês se aposentou. Thomas viveu em uma fazenda nas imediações de Londrina até 1960, quando faleceu em decorrência de um câncer.

Curiosidades: A CTNP, embora tenha tentado impedir o progresso da Fazenda Velha Brasileira, comprou muitas terras na região de Paranavaí e ajudou a colonizar inúmeros municípios que hoje fazem parte da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar) que tem Paranavaí como pólo.

Até a Segunda Guerra Mundial, Mandaguari tinha o nome de Lovat, em homenagem ao financista escocês Simon Joseph Fraser, o 14º Lord Lovat, que colonizou a região de Maringá. No entanto, o nome teve de ser modificado porque muita gente pensou que Lovat fosse uma colônia germânica, levantando suspeitas sobre o lugar servir de abrigo para refugiados nazistas. O mesmo ocorreu com muitas outras cidades e colônias que receberam nomes estrangeiros.

Mito ou verdade? Especula-se que Paranavaí foi a primeira cidade do Norte do Paraná a ser colonizada, pois em 1904, muito antes do Norte Pioneiro Paranaense receber os primeiros colonizadores, viajantes que partiam de São Paulo encontraram fazendas com plantações de café no pré-Distrito de Montoya. Oficialmente, o primeiro registro da colônia que se tornaria Paranavaí data de 1917 e versa sobre uma concessão de terras.

Prefeito de Umuarama pensa em revitalizar a Praça Arthur Thomas. Novamente?




Notícia boa, exclusiva e em primeira mão para a Coluna ITALO: um assessor da mais alta confiança do prefeito Moacir Silva segredou a este repórter que o chefe do Executivo está pensando em revitalizar mais uma obra na área central de Umuarama. Desta vez, o alvo é a Praça Arthur Thomas, que seria completamente reformada com o objetivo de, além de embelezar aquele logradouro histórico, proporcionar mais conforto e opções de lazer aos numerosos freqüentadores da mais antiga praça da cidade, onde se concentra diariamente a confraria da “Boca Maldita”.
Como pioneiro de Umuarama, onde chegou nos idos de 1960 quando ainda era criança, Moacir Silva nutre especial carinho por esse espaço criado antes mesmo da fundação da cidade, em 1955, época em que ali funcionou a primeira estação rodoviária, terminal onde desembarcaram os primeiros moradores que vieram para colonizar este território num tempo em que era totalmente coberto de florestas.
Segundo o prefeito confidenciou, a Praça Arthur Thomas necessita de uma completa revitalização, adequando-se à atual realidade urbana e reconquistando os antigos freqüentadores. Para tanto, ele deverá decidir nos próximos dias se a obra será executada ainda neste semestre, bem como encomendar à Secretaria de Obras e Urbanismo da Prefeitura um projeto que rejuvenesça aquela área, com infra estrutura e outros equipamentos com essa finalidade.
A idéia merece congratulações e incentivos da comunidade, especialmente dos comerciantes e da legião de habitués daquela região, bem como por se tratar de uma praça situada na Avenida Paraná, a artéria mais movimentada de Umuarama, por onde passam milhares de pessoas diariamente. Além disso, remodelar a Arthur Thomas será conferir à população e aos visitantes um cartão-postal motivo de orgulho e admiração.
Se é consentida a licença de sugerir, a Coluna ITALO se permite acrescentar que esse projeto deveria incluir a instalação de quiosques para cafeteria, venda de jornais e revistas e floricultura, além de cabines com assentos para engraxar sapatos. Seriam atrativos a mais para gerar movimentação maior de visitantes, especialmente nos fins de semana em que o comércio está fechado. Outro motivo que faz com que as pessoas evitem aquela praça, é o exagero de escadarias que, no caso de idosos, torna-se um problema sério. Os técnicos certamente encontrarão uma forma de suavizar o desnível do terreno para viabilizar essa mudança. (ITALO FÁBIO CASCIOLA)

Da efervescência do passado
à invisibilidade do presente
A Praça Arthur Thomas desde os primórdios de Umuarama é um lugar importante, seja de convivência dos antigos pioneiros; o marco inicial como pólo comercial da urbe; palco de saudosas manifestações políticas, religiosas, artísticas e, principalmente, um jardim de diversão para as crianças do passado. Nesse espaço, o território da “Pedra”, foram fechados grandes negócios de terras e café pelos antigos “picaretas” na era do ouro verde. Com seus mais de 1.700 metros quadrados e 42 metros de diâmetro, aquele largo público faz parte da História da comunidade.
No começo, antes da fundação de Umuarama, era feiosa, de chão batido, poeirenta ao sol e barrenta sob as chuvas. Ali funcionava a parada das “jardineiras”, aqueles ônibus desajeitados parecendo gaiolas mal acabadas, trazendo as famílias pioneiras. Depois virou definitivamente uma praça, toda calçada, em 1962. Ganhou seringueiras, que depois viraram verdadeiras gigantes verdes. Décadas após, foram derrubadas a machadadas.
Na Arthur Thomas já teve de tudo: namoros que viraram casamentos, bandas tocando retretas aos domingos, pastores evangélicos anunciando os fins dos tempos, políticos fazendo promessas que nunca cumpriram. Aconteceram brigas feias e até tiros. Foi aconchego de velhinhos aposentados, de corre-corre da garotada, até mesmo pista de carrinhos de rolimã foi.
Ali os mascates vendiam roupas que encolhiam ao preço de sedas finas, os “homens da cobra” propagandeavam remédios milagrosos, palhaços (de verdade, com nariz vermelho e tudo mais) divertindo os transeuntes. Nas noites de lua, haviam serenatas com violeiros caipiras, seresteiros boêmios e até os cabeludos da Jovem Guarda fazendo rock. Belas lembranças dos tempos em que todos saíam às ruas, seguras e tranqüilas, para conversar, falar de cultura e festas. Belas tardes de sábados e domingos, das meninas bonitas usando minissaias curtíssimas e dos marmanjos em pose de galãs com seus topetes.
A Arthur Thomas com seus antigos taxistas, com seus jipões à espera de corridas pelas estradas afora levando a bordo investidores vindos de São Paulo e Londrina para comprar terras e safras de café. Foi ponto dos vendedores de bilhetes de loteria. “Hoje deu cobra, mas amanhã vai dar viado, eu hein?!”, gritavam para atrair os que confiavam na sorte para enriquecer.
Naquelas escadarias subiam e desciam os vendedores de algodão doce, de tapete, redes e outros badulaques. Naquela velha praça nas manhãs e nos fins de tardes quentes, milhares de andorinhas davam o maior espetáculo da terra com suas revoadas de cobrir o céu. O povo ficava encantado, os donos de carros prometiam envenená-las pois “enfeitavam de branco” os seus veículos recém-lustrados. Uns, mais irados, ensopavam sacos de estopa com óleo diesel para soltar aquela fumaça fedida e espantar as aves...
Mesmo depois que construíram a Praça Santos Dumont, mais vistosa, moderna e espaçosa, a velha pracinha não perdeu totalmente a sua efervescência. Isso só ocorreu dos anos 1990 para cá: sem nenhum carinho estético, foi definhando mal-tratada pelas administrações municipais, que nunca a cuidaram. Acabou virando um espectro no coração da urbe, desprezada. Só os mais tradicionais guardam ternura por ela, principalmente aqueles que vão ali sonhar acordados de saudade com os velhos tempos que não voltam mais.
À noite, vítima de vandalismo daqueles que odeiam a cidade, ela causa medo e cai em completo silêncio mortal. O busto do colonizador inglês que dá nome ao logradouro, permanece lá inerte, solitário e sinistro. Até mesmo os pássaros não fazem mais dos galhos de suas árvores morada noturna.
A topofilia pela antiga praça desapareceu, o afeto exauriu-se. Para muitos, ela é invisível à luz do dia. De ícone de outrora, hoje padece no esquecimento. É preciso resgatar esse sentimento perdido, reintegrando-a à identidade urbana e preservando seu precioso valor iconográfico. Não é porque vivemos no presente, que temos o direito de apagar e desrespeitar o passado. É preciso lembrar que ela é o Marco Zero de Umuarama! E ponto! (ITALO FÁBIO CASCIOLA)
 Via Ilustrado

Praça do Japão: construção será executada com 4 anos de atraso

Em 2007, o então vereador Caio Nishigawa, ilustre personalidade da política e da colônia japonesa local de saudosa memória, e o prefeito da época Luiz Renato Azevedo anunciaram que haviam reivindicado junto ao Governo do Estado uma verba de R$ 300 mil para a construção da Praça do Japão.
 Até hoje, quatro anos depois, a tal verba não apareceu e o terreno continua lá à espera de que o projeto seja executado.

O local já havia sido escolhido, o antigo Largo do Triunfo, localizado no encontro das Avenidas Rio de Janeiro com Apucarana, próximo à Viação Umuarama e a dois quarteirões da Avenida Paraná. Embora topograficamente acidentado, com um forte declive, a área é uma das mais nobres de Umuarama, não só pela sua localização central, mas pelo seu alto valor no mercado imobiliário. O projeto da Praça do Japão estava pronto e fora desenvolvido pelo engenheiro civil Frank Kiyoshi Hasse. Mesmo com todos esses detalhes, os recursos não foram liberados e o projeto adormeceu por todo esse período em alguma gaveta à espera de que a obra aconteça.
A Coluna ITALO registra ainda que no dia 5 de julho de 2008, ainda sob o calor das comemorações do aniversário da fundação de Umuarama, naquele logradouro público foi inaugurado o monumento em homenagem ao Imin-100/Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, onde até hoje permanece num amplo descampado, pois o resto está coberto de um verdejante gramado, mas a Praça do Japão de fato ainda não existe.
É importante frisar que Umuarama tem aproximadamente 2% de sua população formada por descendentes de japoneses, que se destacam em diversas atividades da sociedade, economia e cultura. A colônia nipônica, que começou a se formar no município logo pós a fundação da cidade em 1955, teve participação direta no ciclo da colonização de Umuarama. Vale recordar que em 1958 foi fundada a Associação Recreativa e Esportiva de Umuarama (AREU, hoje ACEU), o primeiro clube social da urbe, então conhecido como “Clube Japonês”. Nada mais justo, a exemplo dos imigrantes de outras nacionalidades, que a colônia da Terra do Sol Nascente seja
 representada na geografia urbana com uma bela Praça do Japão.

Homenagens que o tempo apagou.
Quando da urbanização de Umuarama, na segunda metade da década de 1950, a colonizadora Cia. Melhoramentos nominou de Largo do Triunfo aquele espaço situado no encontro das Avenidas Rio de Janeiro e Apucarana. Anos depois, os umuaramenses decidiram homenagear o Presidente Juscelino Kubistchek, responsável pela revolução industrial e do desenvolvimento do Brasil na década de 1960. Esses dois tributos não foram, vamos assim dizer, em caráter definitivo, pois durante mais de 40 anos o lugar ficou relegado ao descaso, sem nenhuma benfeitoria, resumindo-se apenas a um pedaço de chão solitário no meio de uma área habitada...
No início do ano 2004, a Câmara de Vereadores aprovou a criação do Memorial dos Pioneiros, que deveria ser construído nesse mesmo terreno, antes nominado Largo do Triunfo e, depois, Praça JK. Segundo o projeto, teria formato de concha acústica e lápides constando os nomes dos primeiros habitantes de Umuarama. Tudo certo, devidamente aprovado pelo Legislativo e pelo Executivo. No entanto, nem um tijolo sequer foi erguido em reconhecimento aos fundadores da Capital da Amizade. 
A área continuou deserta e o referido projeto simplesmente se perdeu no tempo e no espaço...
Agora, já se passaram quatro anos, e a Praça do Japão, também aprovada pela máquina burocrática, ainda é uma utopia... (ITALO FÁBIO CASCIOLA)

Um sonho a ser realizado
Questionado sobre o assunto, o presidente da ACEU Hemerson Yokota garantiu que a colônia japonesa está dedicando todos os esforços para executar a obra e, para tanto, contatos já tem sido mantidos com o prefeito Moacir Silva, que demonstrou interesse em ver a Praça do Japão construída. Também já contatou o engenheiro Frank Hasse para discutir o projeto e, nos próximos dias, Yokota pretende solicitar apoio do Consulado do Japão no Paraná para reivindicar recursos para a execução do projeto.
Yokota lembrou que a construção da Praça do Japão foi uma iniciativa do ex-presidente da ACEU Caio Nishigawa, na época vereador, e que pretende realizar esse sonho numa homenagem póstuma ao amigo e aos imigrantes japoneses que participaram da colonização e do desenvolvimento de Umuarama, representados através da Associação Culturale Esportiva (ACEU), antigamente conhecido como Clube Japonês.

Fonte: Ilustrado

Disponível em:
http://www.ilustrado.com.br/2011/ExibeNoticia.aspxNot=Pra%C3%A7a%20do%20Jap%C3%A3o:%20constru%
C3%A7%C3%A3o%20ser%C3%A1%20executada%20com%204%20anos%20de%20atraso&NotID=5137

  • 15/01/2010
  • Cerejeiras reforçam identidade japonesa em praça da região central
  • Localizada na região central, entre as avenidas Rio de Janeiro e Apucarana, a praça Juscelino Kubitschek não é conhecida popularmente como ‘Praça do Japão' por acaso. Além do memorial em homenagem ao centenário da imigração japonesa (1908-2008), passou a contar com trinta mudas de cerejeira, a árvore símbolo da Terra do Sol Nascente'.
    O plantio foi realizado ontem pela manhã, com as presenças dos secretários Antonio Carlos Favaro (Agricultura, Meio Ambiente e Turismo) e Hemerson Yokota (Defesa Social). O ato foi prestigiado por diversos integrantes da Associação Cultural e Esportiva Umuarama (ACEU): Milton Amamia (tesoureiro), Massashi Mori (conselheiro), Lumico Mori (representante do departamento de senhoras), Jorge Tanaka (conselheiro) e Makoto Watanabe (conselheiro).
    "As cerejeiras certamente representarão um pedacinho do Japão aqui na cidade", diz Lumico Mori. Hemerson Yokota, que além de secretário municipal é vice presidente da ACEU, destaca que a administração municipal sempre será parceira de iniciativas voltadas ao fortalecimento da identidade japonesa, de presença marcante no processo de colonização do município e região.
    O memorial e o conjunto de cerejeiras saúdam a convivência harmônica, integração pacífica e troca de valores culturais. A imigração japonesa ao país simbolizou tudo isso, trazendo o respeito aos antepassados, a importância da família e do trabalho. "São símbolos e valores inclusive para as futuras gerações", avalia Yokota.

    Legado
    Os japoneses foram fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento não só de Umuarama, mas de diversas outras cidades paranaenses. Produziram riquezas e trouxeram a experiência e o conhecimento de técnicas agrícolas que ajudaram muitas famílias algumas décadas atrás.

    Símbolo
    A cerejeira (sakurá) floresce uma vez por ano e o processo dura menos de uma semana. As folhas se vão com a chegada do outono. Os galhos nus enfrentam o inverno para desabrochar em flor na estação seguinte, entre março e abril. A flor nacional do Japão simboliza a felicidade.
    Estima-se que, no Japão, existam perto de 200 espécies de cerejeiras, com flores que vão do vermelho ao branco, passando pelo rosa e pêssego. No Brasil, poucas variedades conseguiram se desenvolver, em função das variações climáticas. As cerejeiras deverão substituir gradualmente as sibipirunas existentes na praça.
  • Fonte: www.umuarama.com.br